sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

10 dicas de Segurança na Trilha


Para quem pratica esportes que o desafio e limite extremos são componentes da atividade a segurança deve ser sempre checada e rechecada.
Acidentes acontecem pelos seguintes eventos: negligência, imprudência e imperícia.


A saber:

  • Negligência é desleixo, desatenção, inobservância ou omissão no que deve ser feito.
  • Imprudência é falta de cautela, de observar o mal que pode acontecer e saber o que fazer para evitá-lo.
  • Imperícia é a falta de técnica para uma atividade.

Assim, os preparativos para um trekking incluem  além dos itens de segurança o auto conhecimento.

1. Antes da atividade saiba como está a sua saúde, faça check-up médico.


2. Esteja em dia com seu condicionamento físico. O trekking é sobre a caminhada e não sobre o destino. Se vc não estiver com a musculatura saudável, o risco de lesões é maior, as entorses, por exemplo, podem acabar com o passeio.

3. Conheça e respeite seus limites técnicos. Se vc ainda não sabe manusear um GPS ou uma bússola não se aventure em lugares que não conheça. Na verdade é sempre prudente andar com guias locais. 


4. Caminhada também exige equipamentos de proteção individual, exemplos: perneira, bota ou tênis, apito, boné, anorak... O equipamento depende da atividade e do lugar.


5. Sempre avise onde você vai, quantos dias pretende ficar e com quem vai. Se você tiver um rádio, leve um e deixe outro na base, se vc tiver problemas poderá acionar alguém rapidamente. Na falta, o celular pode até funcionar, mas não é garantido.

6. Tenha um kit de sobrevivência junto ao seu corpo, ele será um equipamento sobressalente se por acaso o seu principal falhar. 

7. Saiba primeiros socorros básicos. A intervenção simples, mas imediata pode salvar vidas.

8. Saiba a previsão do tempo e evite sair na chuva. Lugares com cachoeira e rios podem imundar imediatamente e vc correrá risco de vida.

9. Carregue lanternas, mesmo que faça a trilha pela manhã, e leve baterias extras.

10. Esteja alerta, não use drogas, a paisagem e as endorfinas internas já te levarão ao êxtase.



Curtam sempre a trilha com segurança!

Obrigada pela visita ao blog e até o ano de 2013!
Feliz Ano Novo!






terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Ultralight backpacking - parte 1


Ultralight backpacking é um estilo de mochilar com o menor peso possível. São escolhidos materiais resistentes e leves, equipamentos com múltiplas funções, roupas com tecido tecnológico que permitem secagem rápida, proteção contra vento, chuva e ainda são respiráveis.
Existe uma classificação não-oficial de acordo com o peso que se leva: esse peso é a soma dos equipamentos principais como: mochila, abrigo, saco de dormir, lanterna, fogareiro, vestuário, ferramentas e kit de primeiros socorros. Água e comida não são computados.
Ultralight -  até 4,5Kg de carga
Lightweight - até uns 9kg
Tradicional - 14kg
Heavy - 27Kg

Como fisioterapeuta me parece muito sensato sair para caminhar  como menor peso possível. Quando fiz uma travessia de 6 dias na Chapada Diamantina, em 2007, metade da minha mochila era de roupas, e chegando lá vi que só precisava de duas, um conjunto diurno e outro noturno, meu kit de higiene poderia ser bem mais compacto e sei lá mais o quê tinha na mochila para ela pesar tanto, mas as lições foram aprendidas.
Eu ainda sou aquela trilheira tradicional que tem uma mochila de 50 a 60L para passar uns 3 a 4 dias e que acaba carregando mais uma mochilinha a tira colo com documentos, cameras e os eteceteras, mas comecei uma pequena revolução para carregar menos peso. Meu equipamento está evoluindo para:

Por enquanto essa revolução só se estende para caminhadas de 2 dias.

1. Mochila: Ultrasil Daypack da Sea to Summit, peso 64g, capacidade 20L e aguenta até 80Kg, tecido de cordura 30D siliconizada.

Ponto fraco: as alças são muito finas o que depois de um tempo andando incomoda, mas ela não foi desenhada para fazer hiking.



2.Abrigo: Rede Amazon da Guepardo, suporta até 150Kg, pesa 260g, fechada mede de 25x20, tecido 210T nylon com tela mesh. Para toldo uso uma lona 3 x 4 m e paracord de 15m ou fita de nylon.

Ainda não consegui testar.
3. Saco de dormir e isolante térmico de e.v.a: não tenho uma foto dele, já me acompanha um tempo, mas é a linha micron lite da Nautika, pesa no máximo 200g, para ser usado nas noites de verão. Ele é bastante compacto e ocupa pouco espaço na mochila. O e.v.a é muito levinho só ocupa  muito espaço, vai amarrado no lado de fora da mochila.
4.Lanterna, uso uma de cabeça da energizer, ilumina bem, levinha (acho que uns 50g), mas não tem ângulo para direcionar o feixe de luz, porém as mãos ficam livres e isso é  um grande benefício.
5. Fogareiro, uso um reaproveitado de latas de refrigerante pesa no máximo 50g, o combustível é alcool e 50ml consegue ferver 450ml de água.

6. Kit de primeiros socorros, uso uma necessaire pequena que cabe tudo o que preciso. Dimensões 12x10cm e peso cheia deve ficar em 200g.


Continua em outro post


fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Ultralight_backpacking
http://www.rei.com/learn/expert-advice/ultralight-backpacking.html

domingo, 25 de novembro de 2012

Undisclosed Destination

Para mostrar que esse blog não é só papo, um pouquinho de um camping e trekking que fiz nas mediações da face norte do Parque de Itatiaia. 
O motivo de não relevar o local, é que essa região ainda não foi explorada pelo turistas predatórios e especulação imobiliária, então, os convidados são pessoas que realmente respeitam a natureza, a vida rural, seus moradores e querem tranquilidade. 


Existem dois tipos de automóveis por lá: fusca e 4x4. Não consegui registrar os trechos mais acidentados da estrada, mas posso dizer que a estrada de terra tem seus momentos "parque-de-diversão". 
O local para onde iríamos passava por vários centrinhos bem bonitinhos, mas toda a região é dominada por pastos e áreas preservadas ou que estão sendo reflorestadas.
Depois de uma curva aparece essa cachoeira maravilhosa. É claro que ficamos tentadas a descer, mas precisávamos achar o local para o camping antes de escurecer.
Depois que achamos o local do camping, nos assentamos e começamos a preparar o almoço, isso já era 15h. Nos demos vários luxos já que o carro ficaria do nosso lado. Levamos cadeira de praia e churrasqueira. Nessa viagem ninguém levou macarrão, molho de tomate e atum em conserva.
Esse primeiro almoço foi feijão carioca, arroz, farofa com paio e azeitona preta,  salada de tomate, cebola e cenoura, carne desidratada (jerky) e pão de caçador, ainda fizemos sobremesa de banana assada com ameixa e castanha do pará e bebemos vinho.
No segundo dia comemos lentilha com legumes, salada de tomate e cebola.
No terceiro dia comemos lentilha com arroz e queijo curado.
O café da manhã tinha café, sopa de saquinho e pão com queijo curado.
Além disso, sempre tinha água quente para um chá.
Durante os passeios levávamos biscoito de maizena, farofa, carne desidratada, uva passa, polenguinho e ameixas. Cardápio totalmente saudável e fácil de fazer e barato.
A espiriteira foi feita a partir de dois fundos de latas de refrigerante e colocada entre dois troncos para servir de apoio às panelas. O combustível era álcool que conseguia ferver 1L de água. Cozinhou até demais o arroz. Na churrasqueira colocamos o pão de caçador e esquentamos o feijão.
Receita do pão de caçador: farinha, fermento, sal e água morna bem misturados, não precisa esperar a massa crescer ou descansar, vai direto para a brasa.
Para acender a brasa usei algodão com parafina.
Deixo a dica de duas empresas que vendem feijão, lentilha, grão de bico, seleta de legumes prontos para consumo.  É só o grão ou legume, sal e água, sem conservantes, e o grão é tão bem cozidinho que nem faz falta alho e cebola.





Você vê aquelas montanhas atrás de mim. É para lá que  iríamos. A altitude no camping era de 1400m, aquele morro atrás de mim teria uns 2000m. Detalhes da foto: a calça que uso é da Bihai Adventure, que vem para suprir a demanda de vestúario esportivos e garimpar acessórios bacanas para as aventuras. Completa o visual o bastão da Guepardo que me ajudou muito nesse circuito que durou 7h.
Nossa trilha era bem delimitada porque era passagem das cavalgadas da região, além disso toda área era dividida em área de pasto e floresta.

Os marcos de orientação eram as porteiras e cercas de arames, enquanto a encontrássemos estaria tudo bem.

Chegada ao topo. Felicidade suprema. Lindo visual do vale, mas ali era só a metade do caminho. Ainda tinha muita porteira e cerca de arame para passarmos.
No final do circuito, às 16:30 um merecido banho de cachoeira. A água fria aliviou minhas dores no joelho e deu um gás para o retorno.


Existem lugares onde Deus está mais presente. E nesse trecho do Brasil conheci pessoas que amam sua terra e cuidam dela com carinho, além de tratarem muito bem o turista.

As boas aquisições para essa viagem foram:


1. Calça Bihai Extreme: feita de polyester e algodão tem a trama rip stop. Eu tinha comprado para usar nesse primeiro dia de caminhada, mas à noite fez tanto frio, que precisei usá-la para dormir. foi minha opção de calça para o acampamento e viagem.
2. Calça Bihai Soft: cumpre o que promete. Leve e de secagem rápida, tinha um cadarço interno que ajustava a calça na cintura. Depois que saí da cachoeira e a vesti não ficou aquele tecido pesado e incomodo nas pernas.
3. Bastão de caminhada da Guepardo: deu aquela mãozinha nos 2000m que subi e depois desci, além disso me deu um bom apoio na hora de transpor o rio, o grip é confortável e a trava funcionou sem problemas. Em relação aos concorrentes é um pouquinho pesado e no final da caminhada já tinha cansado meu braço, mas foram 7h andando.
4. Essa eu não comprei peguei emprestado, mas a lanterna recarregável falcon, também da Guepardo é boa, não pesa na cabeça e o foco abre e fecha o que ajudou muito a cozinhar de noite e achar as coisas dentro da bar e claro a luz ficou super forte.

O que não deu para testar direito:


1. Faca Police: não foi apropriadamente testada por falta de atividades que a exigissem, mas cortou um tronco pequeno para ser um apoio na churrasqueira, cortou as latinhas de refrigerantes para fazer a espiriteira e ajudou a cortar mais rápido os legumes.

2. Relógio sensor climático da Guepardo: não consegui configurá-lo a tempo e o manual vem escrito com letras minúsculas, só usei o altímetro, mas como não tinha a carta topográfica do lugar, só um mapa simples, o marco zero foi na portaria da meu prédio, nada muito preciso.

O que não deu para testar

A rede com mosqueteiro amazon da guepardo: não tinha árvore ou lugar para apoiá-la.


P.S: Apesar de vários produtos da Guepardo, eu não ganho nada para falar do produto deles. Há um tempo uma das colaboradoras do blog ganhou uma promoção e recebeu alguns equipamentos como prêmio, eu usei como a lanterna e o sensor, os outros comprei. Honestamente acho que a marca é boa e tem um bom preço, por isso ela aparece tanto por aqui.



terça-feira, 6 de novembro de 2012

Preparação para o Caminho

fonte: http://migre.me/bBRQJ
Meu post fugirá um pouco do tema Montanhismo. Estudando o tema sobrevivência em floresta e auto-sustentabilidade entrei em contato com um modo de vida muito peculiar; os Preparadores e Sobrevivencialistas tem m ponto de vista muito interessante.  Eles sustentam a ideia de ter várias fontes de energia, comida, abrigo, segurança, etc e não depender exclusivamente do Estado. Eles se planejam para eventos inesperados e de emergência.

Um programa da NatGeo, “DoomsDay Prepers” ( Preparadores do Fim do Mundo), mostra a faceta de alguns sobrevivencialistas americanos e canadenses, que gastam fortunas em suas preparações como estocagem de comida e água potável para mais de um ano, construção de bunkers, defesa de perímetro com armas de fogo, aquisição de roupas especiais em caso de pandemia, ataque nuclear, mas a maioria que se expõe em vídeos e blogs não é extremista e nem se prepara para colapsos mundiais, mas para situações de desastre ambiental ou financeiro de seus locais de moradia.

fonte: http://migre.me/j94Lc

Todos eles extremistas, moderados e inciantes fazem uma avaliação de risco de seu ambiente e dali partem para a preparação. Isso me pareceu tão precavido e interessante porque eles acabam por desenvolver habilidades para criar ambientes auto-sustentáveis ou quase lá.
Eles se perguntam:”E se uma tempestade tropical atingir a minha cidade? O que devo fazer para me manter são e salvo durante e após o evento?
 E Se numa crise financeira, eu perder meu emprego e minhas qualificações não são mais suficientes para o novo mercado que surge. Como farei para sobreviver nesse período de contenção de despesas”?
E várias outros cenários de emergência surgem, eles chamam isso de SHTF (Shit ou Stuff Hits The Fan), traduzido, quando a merda bate no ventilador, ou toda situação que para você pode ser de desastre e que pode mudar o rumo da sua vida.
http://americanpreppersnetwork.com/path-of-the-prepper
Nos acostumamos muito rápido com a prontidão da modernidade, e esquecemos de pequenas habilidades que proporcionaram aos nossos avós uma independência das grandes marcas, das lojas de departamento, dos serviços essenciais do Estado etc.
Lembro que minha mãe tinha uma despensa com os principais itens da cesta básica que duravam meses, isso porque nos anos 80 a inflação era muito alta e o dinheiro não tinha muito valor. Minha mãe sabia produzir alimentos como iorgurte e bebidas como licor, além de saber costurar, também fazia pequenos reparos na casa para economizar dinheiro e proporcionar a mim e meus irmãos moradia, lazer e estudo de qualidade.
Atualmente, as idéias dos sobrevivencialistas estão na moda à medida que fazer uma horta e criar pequenos animais em casa se torna uma saída para os alimentos cheios de veneno, alguns sabem como captar e estocar energia solar e eólica e assim ficam com energia em caso de apagão, reciclam e reutilizam garrafas PETs diminuindo o volume de lixo. Por esse ângulo de observação esse modo de viver parece um resgaste a um modo mais simples e naturalista de viver. 
fonte: http://migre.me/bBSNW
Os preparadores não são ermitões em ambientes rurais, ao contrário, eles criam pequenos grupos, onde cada indivíduo tem uma habilidade que beneficiará o grupo, mas cada um faz a sua preparação individual e quando ocorrer o SHTF eles se juntarão para ficarem mais eficientes. Os preparadores também fazem suas preparações nas grandes cidades, mas se preocupam em ter um local externo se caso a vida na cidade se tornar insalubre.
E quando surgiu isso? Desde sempre. Me parece que a conscientização nos EUA e na Europa ocorreu após a Segunda Guerra e se intensificou no período da Guerra Fria. Eu vejo mais os vídeos de preparação para situações de emergência dos americanos. O Norte da América é uma terra com um cardápio variado para eventos naturais catastróficos, e não é por castigo de Deus, é que sua posição é infeliz. Lá eles têm terremotos de grande magnitude, ventos e chuvas fortes com vários graus de força, quatro estações do ano com temperaturas que oscilam estupidamente, enchentes, pragas, poluição ambiental excessiva e uma cultura de massa hipnotizante para o consumo e descarte que leva a uma produção estratosférica de lixo. Logo eles tem que se preparar para essas emergências.
 Nós brasileiros temos também nossos preparadores e sobrevivencialistas, muitos sem essa identidade, mas aqueles que habitam no semi-árido, caatinga, cerrado criaram técnicas de preservação de alimento muito eficientes como a carne seca, charque, carne de sol, rapadura, doces de frutas no tacho, farinha de mandioca, estocagem de grãos, caça, identificação de plantas medicinais e por aí vai.
Moendas dos engenhos, século XVI - Ilustração: autor desconhecido
Carne de Sol (fonte:http://migre.me/bBViv)

Há também o grupo consciente dessa necessidade de estar pronto para qualquer situação e disponibilizam na rede vários artigos muito úteis sobre preparação.
O assunto é muito rico, eu, particularmente, estou tentando reproduzir as técnicas de desidratação de alimentos em forno convencional e produção de compotas para diversificar os alimentos que levo para o mato, porque depender de alimentos industrializados está muito caro. 


terça-feira, 23 de outubro de 2012

Paracord 550 - O fio da Sobrevivência


O que é a paracord?

- É uma corda de nylon que existe desde a Segunda Guerra Mundial. Elas foram primeiramente usadas pelos militares americanos como as cordas que seguravam o para-quedas. Durante a guerra,os soldados perceberam que aquelas cordas poderiam ter outras utilidades. Daí surge um item multiuso que estimula a criatividade até hoje.
fonte: http://www.worldaffairsboard.com/attachments/ground-warfare/8864d1194715058-holy-cow-airborne-jumping-dont-seem-like-good-idea-after-all-764px-waves_of_paratroops_land_in_holland.jpg


O Exército Americano classifica essa corda em seis tipos. A mais usual é o tipo III (type III), nós encontramos anúncios com os seguintes dizeres: "550 Paracord Parachute Type III 7 Strand Core 100 FT. 

100 ft parachute cord lanyard
Color
49 colors for your selection
Weight
198g/6.93oz
Total length
100 ft / 31m
Max breaking strength
550lb
Core yarns
7 Strand
Diameter
approx 3.5-4mm/0.138”-0.158”
Essa é tabela que meu fornecedor usa no detalhamento do produto.

Cores: são várias. O interessante é que encontramos cordas com estampas que camuflam na vegetação, cores berrantes que facilitam a localização e até aquelas que refletem luz da lanterna no escuro que agiliza achar uma armadilha à noite, por exemplo.

Weight (peso): 198g e Total lenght (comprimento) 100ft or 31m (na verdade é 30,48m.na conversão exata), Diameter (diametro) 3,5-4mm.
São 31m de corda, com peso menor que 200g, isso faz dela uma ótima opção de corda para levar no kit de  sobrevivência porque não ocupa muito espaço e nem pesa na mochila.

Core yarns:  7 strand. No caso esse paracord tem 7 fios no seu interior. Imagina, você tem além daqueles 31m,  31x7= 217m de corda, claro que será algo mais fino, menos resistente, mas se você precisar construir um abrigo, improvisar uma linha de pesca ou fio para costurar sua mochila, etc tem muita corda confinada num volume mínimo.

Max breaking strengh: força máxima de ruptura: 550lb ou 250Kg.. Isso significa que seu paracord consegue aguentar uma força, tensão, de até 250kg,  não que ele sustente 250kg. Numa emergência ela pode ser usada para sustentar parcialmente o seu peso ( média de 70kg) numa descida, mas ela não se presta para uma corda de escalada, mas se você precisar descer um barranco de 7m, ela pode te auxiliar, com alguma segurança, mas não é recomendado.

Resumindo, esse paracord ou parachute - corda de para-quedas - que aguenta uma tensão de até 550lb ou 250kg, que seu core, sua área central é preenchida por 7 strand, 7 fios, tem 100ft ou 31m.

E para que serve?
O paracord é uma super corda de nylon. É um item de apoio para seu acampamento.

Com ele vc pode:

  • Construir um apoio para toldos, barraca, rede, cadeira.
  • Fazer bow drill e conseguir fogo.
  • Fazer armas primitivas e armadilha
  • Tecer uma rede de pesca.
  • Fazer um laço que segure sua faca ou ferramentas.
  • Fazer empunhadura de faca.
  • Conseguir fazer alguma sinalização se a cor for berrante.
  • Ser um passatempo enquanto espera socorro ou simplesmente relaxa.
  • Treinar nós e amarras

Como pode carregar:

  • Cadarço do seu calçado.
  • Pulseira
  • Chaveiro
  • Empunhadura da faca
  • Enrolada dentro do seu kit.
 fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Parachute_cord



quinta-feira, 18 de outubro de 2012

12ª Mostra Internacional de Filmes de Montanha

Mostra Filmes Montanha também no celular
Nos dias 25 a 27 de Outubro de 2012 acontece no Odeon Petrobras na Cinelândia a Mostra de Filmes de Montanha, na verdade filmes de aventura.
São vários curtas que a princípio parecem muito interessantes. E atividades paralelas como exposição fotográfica, lançamento de livro e documentário sobre 3 grandes alpinistas.
Horário: 19h e 21h
Ingresso: 24,00 inteira; 12,00 meia e passaporte de 80,00 que dá direito a 5 sessões


domingo, 19 de agosto de 2012

Review Canivete Rescue da Guepardo

A marca Guepardo tem mostrado uns equipamentos para aventura bem interessantes e com um preço ainda aceitável. É importante novas marcas se expandirem no território brazuca, só assim, poderemos ter o direito de escolha real. Ainda no tema da cutelaria, fiz um video review do canivete Rescue. Com design mais tático, do que para esporte outdoor, ela deu conta do recado nos testes de resistência . Confira o video e dê sua opinião.

domingo, 5 de agosto de 2012

Uma Olhada no Canivete Gomma da Nautika



Olá, meus amigos
Continuando no tema de cutelaria, gostaria de falar sobre o canivete Gomma da Nautika.

fonte:  http://www.nautika.com.br/lazer/nautika/Produtos_Detalhe.aspx?cat=55&id=443



                               
Fiz um vídeo das minhas impressões e experiências desse item.
Depois que se aprende um pouco sobre cutelaria, os canivetes que as lojas de aventura oferecem têm padrões mínimos de qualidade por preços elevados, é claro que existem exceções, mas quando se entra em sites estrangeiros as facas e canivetes aparecem com um preço justo e a balança é desfavorável para o consumidor brasileiro. Provavelmente, a cutelaria nacional não está mais resistindo a força da indústria chinesa e fica mais em conta importá-las. Só que todos sabem que a China não tem uma política severa contra a pirataria, então, percebe-se algumas cópias de modelos no mercado.
  Bom, esse negócio de falar em público é difícil, por isso, o filme está mediano para ruim, mas como aprendemos com os erros decidi postar assim mesmo.



quarta-feira, 4 de julho de 2012

Escolha sua faca

Atenção as próximas dicas são para escolhas de facas para bushcraft e sobrevivência na mata.

Lá em Janeiro de 2012 depois do curso do CSAH percebi que era um erro fazer as trilhas apenas com meu canivete suiço. Tudo bem que nunca precisei de algo a mais, nunca precisei construir abrigo ou fazer fogueira, mas em certas ocasiões ter um facão iria ajudar a ver melhor o caminho e limpar a área de camping, ou fazer buracos.
Como sair andando é só colocar o tênis e ir, a preparação se restringia ao lanche, água (sem me preocupar com a purificação da mesma), uma jaqueta, um kit de primeiro socorros e um apito. Nada de cordas, purificadores de água, sinalizadores, cobertor de alumínio, faca, isqueiro etc.
Prática Segura? Nunca pensei nisso.
Felizmente os anos se passaram, fiquei mas ponderada e a coleta de informações ficou mais fácil.

Obviamente essas dicas não são minhas, não tenho experiência para isso, mas quero ter uma ferramenta boa, por isso, fiz meu dever de casa e quero repassar a todos como começar a escolher suas facas mateiras. 

Quando ler as dicas abaixo, lembre-se que você precisa cortar troncos para construir um abrigo ou acender uma fogueira, fazer pequenos entalhes, ou cortes de precisão para criar outros instrumentos úteis

O que se deve observar numa faca para sobrevivência:

1. LÂMINA:

  • Ser FIXA, isso quer dizer que uma lâmina fixa ao cabo é mais confiável e que ao fazer um trabalho mais pesado ela não vai ceder e te ferir.
  • Ser um MONOBLOCO, ou como você vai ouvir falar FULL TANG, isso quer dizer que a lâmina não acaba quando começa o cabo, na verdade o cabo vai envolver uma parte da peça. Existem modelos como a faca Mora que a peça de metal é tão boa, que ela afunila sua largura e chega até a metade do cabo e continua ser uma faca extremamente confiável para trabalhos pesados, por mais frágil que ela apareça.
  • Qualidade do Metal: esse item vale uma boa discussão, é um assunto muito rico que vale muitas observações. O aço é uma liga que contém principalmente ferro e carbono, mas outros elementos podem ser incorporados e a partir daí encontramos várias qualidades de aço para nossas lâminas, mas para o nosso caso, usa-se muito o Aço Inoxidável 440 C, ou o Aço Carbono 1095, 5160, 52100. Nas facas importadas se encontram os aços VG-10, AUS-8 e Sandvick 12 c 27. Com dureza na escala de Rockwell entre 56-60.
    • O que é a aço inoxidável?
      • A faca de aço inoxidável leva na sua composição cromo que aplicado na superfície confere uma camada que dificulta a oxidação da lâmina e facilita sua limpeza e conservação. O inox é uma ótima pedida para os que farão suas atividades com águas salgadas.
    • Você verá nos blogs e sites de cutelaria artesanal os seguintes termos:
      • Aço Damasco: cuteleiros mais experientes conseguem  misturar diferentes tipos de aço para conseguir um aço mais resistente e com características especiais.
      • Têmpera seletiva: é um tratamento térmico diferenciado no fio em relação ao dorso da faca. Assim, pode-se ter numa mesma lâmina um fio duro e um dorso mole que garantirá um corte preciso e um dorso capaz de absorver impacto evitando rachaduras e quebra da lâmina.
      • Uma questão muito curiosa é que os cuteleiros artesanais também reutilizam aços provenientes de peças de maquinário pesado, como molas de caminhão, serras de madeiras, lima etc.
  • Formato: Aqui entra muito o gosto pessoal, a que eu mais gosto tem o formato que chamam de Drop point ou formato de ponta de gota. Esse tipo de formato torna a faca robusta, mesmo que ela seja pequena, como nos canivetes, e de fácil manejo em lâminas um pouquinho maior, isso acontece porque ela vai formando uma pequena curva convexa até a ponta (no dorso), o que confere resistência na ponta e um maior área de corte. Ela não é indicada para perfurações, mas com pequenos ajustes personalizáveis isso pode ser atenuado como o falso fio no dorso junto à ponta.
  • Detalhes:
    •  Ranhuras no dorso: fica próximo a empunhadura (cabo) que propiciam mais firmeza ao polegar na hora que precisar colocar um pouco mais de força. Vi também o termo Filework, mas pelo que entendi são ranhuras por todo o dorso com apelo estético
    • Dorso plano e em ângulo reto: serve para ser um apoio para o polegar na hora de fazer trabalhos mais finos e superfície para riscar a pederneira.
    • Serrilhas: eu não gosto. Elas não são muito úteis para serrar tronco, nem rasgar tecidos, além disso diminuem á área de corte da lâmina lisa e assim você precisará gastar mais energia para um trabalho.
  • Fio: tem que vir com um bom fio de fábrica. Para saber se a faca está afiada corretamente basta ela cortar sem dificuldades, melhor ainda com o seu próprio peso, uma folha de papel.
  • Tamanho: entre 9 a 15cm  (estou falando só da lâmina). Esse tamanho é suficiente para cortar um pedaço de madeira e fazer entalhes com precisão. Além de ser mais fácil para carregar.
  • Espessura: entre 2,5 a 4mm. Isso fornece uma boa quantidade de aço para que a faca tenha um peso ótimo para trabalhos que exijam força. A faca tem que ser um pouquinho pesada.
  • Largura: eu gosto de até 6cm pelos motivos expostos acima.

2. EMPUNHADURA (cabo)

  • Ergonômica: você precisa sentir firmeza na pegada
  • Furo de artilho: um furo no final da cabo para passar um cordelete que se prende ao punho. Uma medida de segurança para não deixar a faca cair no chão
  • Pomo: de material resistente ou como continuação da lâmina para deferir golpes que sirvam para quebrar coco, castanhas, servir de martelo etc.
Algumas marcas indicadas por especialistas. Clique no nome para ser direcionado para o site com mais informações. 


Bushcraft Forest








Esee 3



Tramontina Commander


Ka-Bar BK2
Becker Campanion

Cold Steel SRK
SRK(SURVIVAL RESCUE KNIFE)


Para início é isso aí.

Principais fontes:
http://www.sbccutelaria.org.br/wiki/index.php?title=A%C3%A7os_para_Cutelaria

http://www.silveiraknives.net/site/content/view/3/11/lang,br/


Composição de alguns aços :

http://www.knifeco.ppg.br/acos.htm
http://www.spyderco.com/edge-u-cation/index.php?item=3

Bons exemplos de faca para bushcraft e sobrevivência

http://cutelariastein.blogspot.com.br/2012/05/review-e-teste-faca-guarani.html

http://www.cutelariaartesanal.com.br/vca/bushcraft/







quinta-feira, 21 de junho de 2012

Canivete multifunção

Ferramenta importantíssima o canivete deve ser um item obrigatório na mochila. Particularmente meu canivete multifunção está na minha bolsa junto com kit de emergência, inclusive já usei a chave de fenda para desmontar um armário, com a serra modifiquei um móvel que tinha no meu quarto, adaptei estante, cortei capa de fio, preparei comida, já abri várias latas de leite condensado, abri vinhos, entre outras coisas. Já usei muito, pois estava sempre ao meu alcance, sempre na bolsa e por todos esses anos ele ainda mantem seu fio, impecável. E somente hoje resolvi tratar ele melhor, lubrificando a engrenagem, limpando suas "entranhas" e assim que aprender vou afiá-lo.
Tenho um modelo Victorinox Camping que deve ser do ano 1998. Esse eu não largo e  nem empresto!



Testei esse tutorial para limpeza do canivete, só troquei o óleo por um de máquinas da Singer (tem que pingar muito pouco).


Existem muitos apaixonados por esse tipo de equipamento e por facas. Saber escolher uma boa marca é sinônimo de segurança no manuseio e eficácia no resultado. Um Victorinox é caro, mas é uma ferramenta para a vida toda, existem marcas nacionais que são bem conceituadas por aqueles que curtem cutelaria e com um preço bem mais acessível. As marcas que os fãs de cutelaria indicam: Zebu, Bianchi, Cimo e alguns indicam a Tramontina.
Para escolher um modelo você tem que decidir primeiro onde vai usá-lo, não compre por impulso, às vezes,  não se precisa de um canivete multifunção, mas sim de uma simples lâmina.

Uma curiosidade:
O termo "canivete suiço" é marca registrada da Victorinox AG e de sua subsidiária Wenger SA

Minha próxima ferramenta multifunção será uma Leatherman modelo juice Cs4, um modelo projetado em 2001, mas extremamente atual. Seu tamanho é de apenas 8,25 cm fechada e pesa apenas 156g. Olha que linda!

























E para fechar esse post indico uma leitura bacana sobre a origem do canivete suiço no blog Tocandira.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Para saber sobre trilhas do Parque Nacional da Tijuca





O Rio de Janeiro foi colonizado a duras custas, de gente teimosa e muito ambiciosa porque toda a região que consiste Zonal Sul, Centro e Zona Norte era um grande pântano, de mata muito fechada que nem os próprios índios se dispunham a enfrentar. Foi aterrada, deu passagem para a agricultura e povoamento desordenado, até que pela escassez de água fez o governo imperial proteger as nascentes da Floresta. Grande parte do território foi devastado, mas a outra foi reflorestada e protegida virando posteriormente o Parque Nacional da Tijuca, um lugar farto para aventuras.
A maioria das trilhas estão bem demarcadas, o nível de dificuldade varia de iniciante a difícil mas existem algumas agências de ecoturismo que fazem os passeios.
Achei um site muito interessante que tem informações de qualidade sobre várias trilhas e tem um material muito bom sobre o Parque Nacional da Tijuca, que inclui fotos, croquis, mapas...

Vale a visita: Clube dos Aventureiros.

O outro site é o dessas imagens do Rio antigo.
Final sec 19 - Copacabana
Vista do Corcovado

final sec 19 - Glória e Flamengo
fonte: http://br.taringa.net/posts/imagens/2853/O-Rio-de-Janeiro-antigo---Fotos-e-Videos-Raros-e-Antigos.html


quarta-feira, 4 de abril de 2012

A opção da Bota de Segurança

Outro dia vi um review sobre botas para usar na Mata. O autor do vídeo analisou uma bota de segurança (epi) que visualmente se assemelha a essas botas de trekking que encontramos nas lojas de aventura.
Ele usa a tal bota há uns 8 anos e nunca o deixou na mão. Um dos argumentos usado é sobre os aspectos de segurança. A tal bota é destinada para ambientes que apresentam riscos de acidentes, seguem normas da ABNT e passaram pelo Inmetro, tem certificação de qualidade. Outro ponto a favor da bota era o preço, que atualmente fica em torno de R$ 100,00, muito mais barato do que vemos em lojas especializadas.
Além disso a bota se mostra muito confortável e resistente à água, em outro vídeo em resposta a esse primeiro, o  autor coloca que a numeração desse determinado fabricante é generosa, então, vale pedir até um número menor.
Assim que a minha bota da Timberland (o único ponto negativo que vejo nela é o solado que não é muito aderente), quiser aposentar vou testar uma dessas.

A numeração começa no 33. Esse aí parece ser o modelo novo, não é o mesmo que aparece no vídeo.
fonte: www.vichi.com.br/Nobuck/4048_VCEN_2400_LV.php

Segue os links:

Do video: http://www.youtube.com/watch?v=CY-pC_NwkoM
Da Especificação técnica: http://www.vichi.com.br/PDF/Nobuk%204048%20VCEN%202400%20LV.pdf

quinta-feira, 15 de março de 2012

Site muito interessante

Me registrei num fórum sobre bushcraft, ou arte mateira, uma atividade para utilizar dos recursos que o meio ambiente natural te oferece. É um resgate de técnicas que os bandeirantes, exploradores, índios, caboclos, peões, usavam para pescar, caçar por necessidade, se abrigar,etc. Ressurge como esporte.

Estou aprendendo muita coisa com eles, principalmente, a parte de sobrevivência e pescaria. Vale a pena ver os tutoriais e se gostar se registra e participe dos fórum. Fica a dica!

segunda-feira, 12 de março de 2012

Desidratação



Depois das lesões traumáticas e picadas de insetos devemos estar atentos a desidratação nas nossas andanças e atividades esportivas na Mata.

Como disse anteriormente a Mata Atlântica é um lugar quente e úmido e estaremos em atividade física de moderada a forte intensidade, o que aumenta a nossa transpiração e torna a ingestão de líquidos  imprescindível. Sem água nosso organismo que se compõe basicamente da mesma começa a falhar.

Veja o percentual médio de água corporal total: (fonte: Instituto de Hidratação e Saúde)
  • Crianças:
    • até 6 meses: 74%
    • 6 meses a 1 ano: 60%
    • 1 ano a 12 anos: 60%
  • Mulheres
    • 12 a 18 anos: 56%
    • 19 a 50 anos: 50%
    •  acima de 50 anos: 47%
  • Homens
    • 12 a 18 anos: 59%
    • 19 a 50 anos: 59%
    • acima de 50 anos: 56%
Quanto maior a gordura, menos água nos tecidos a pessoa tem. Então, se você tiver um índice de massa corporal alto, antes de começar a atividade beba alguns copos de água e mantenha sua garrafinha perto durante o esforço.
Saiba também que sem a água o metabolismo não ocorre, ela está se deslocando ativamente entre as células e o sangue com ajuda dos eletrólitos (sais minerais, como Sódio e Potássio).
Sem água o sistema cardiovascular,  a regulação da temperatura do corpo e a nutrição dos músculos ficam prejudicados e corpo começa a falhar.
Quanto mais rápido for o seu metabolismo mais água você precisa, se no grupo de caminhada houver crianças, ofereça sempre água porque elas precisam de muito mais do que os adultos,
Uma diminuição de 1 a 2% no volume de água no sangue já provoca um estrago para o coração que precisa bater mais rápido para compensar essa perda e levar a mesma quantidade de sangue para os tecidos mesmo que o volume esteja menor.

O que pode causar desidratação:

  •  Febre
  • Exposição ao calor
  • Esforço Físico
  • Vômitos
  • Diarréias
  •  Ferimentos extensos na pele (ex.: extensas queimaduras
  • Incapacidade de ingerir líquidos (quando a pessoa está inconsciente por muito tempo)


Como identificar sintomas de desidratação:
As causas mais comuns de desidratação (sudorese excessiva, vômito e diarréia) provocam uma perda de eletrólitos (especialmente o sódio e o potássio), além da água. Por essa razão, a desidratação freqüentemente é acompanhada por uma deficiência de eletrólitos. Quando existe uma deficiência de eletrólitos, a água não se desloca tão rapidamente do grande reservatório intracelular para a corrente sangüínea. Conseqüentemente, o volume de água circulante no sangue é ainda menor. A pressão arterial pode cair, causando tontura ou a sensação de perda iminente da consciência, sobretudo quando o indivíduo coloca-se em pé (hipotensão ortostática). Se a perda de água e de eletrólitos persistir, a pressão arterial pode cair a níveis perigosos e provocar choque com lesões graves de muitos órgãos internos (rins, fígado e cérebro).

  • Aumento da sede 
  • Lábios e língua secos e inchados
  • Olho fundo
  • Fraqueza
  • Tontura
  • Confusão Mental
  • Lentidão 
  • Desmaios
  • Suor em excesso e depois de um período incapacidade de suar
  • Pouca urina  e com cheiro forte, amarelada ou alaranjada
  • Respiração acelerada
  • Febre
  • Pressão baixa
A sede é o primeiro sinal de que o corpo está precisando de mais água, então, obedeça. Lembre-se que procurar água é um dos principais itens da sobrevivência.


Tratamento

  • Beber pequenos goles de sucos, caldos, bebidas desportivas, água pura
  •  Refrescar o corpo, procurar uma sombra.
  • Pode até comer um pouquinho de sal
  • Em caso de vômito e diarréia usa-se o Soro Caseiro, 
Em caso de diarréia e vômito acrescentar a ingestão  de soro, Os Centros de Saúde fornecem pacotinhos de soro, que são os mais indicados. Eles contêm os Sais para Reidratação Oral (SRO). Na falta do SRO, pode-se optar pelo soro caseiro.
O preparo do soro caseiro é simples: basta colocar, em um litro de água filtrada, 40 gramas de açúcar (duas colheres das de sopa cheia ou 12 tampinhas de refrigerante) e 3,5 gramas de sal de cozinha (uma tampinha de refrigerante). Misture bem. 
Deve-se oferecer em média 50 mL de soro por quilo do paciente, que deve ser ingerida em duas horas e meia, e acrescentar 10 mL de soro por quilo, após cada evacuação líquida ou vômito. Ofereça à criança a cada meia hora. Se os sintomas não cederem procure orientação médica. 
A cor amarelada da água é tanino. Chapada Diamantina


Fontes: