sábado, 20 de julho de 2013

Lapinha-Tabuleiro: Lição 2

Além das boas histórias e do bom povo que conheci, uns dos suvenir que trouxe para casa foram os carrapatos. A trilha é feita por cavalos e burros e vez e outra em alguns trechos devem passar vaca e boi animais notoriamente abrigo de micuins e carrapatos.
Esses parasitas ficam nas folhas e capins esperando um sangue quente passar para atacar. Dizem os artigos que os percebemos 24h depois.
No meu grupo todos foram sorteados, então creio que os intrusos fizeram seu ataque depois que passamos pela D. Maria.
Percebi as minhas primeiras feridas na barriga, provavelmente, os seres irritantes se aproveitaram dos momentos em que tirava a mochila das costas e apoiava no chão para pegarem carona na barrigueira. Depois apareceram as feridas na perna. Porém, só percebi a infestação um dia depois que cheguei em casa.

Extremamente cansada da viagem não tomei uma atitude simples de deixar a minha mochila e os equipamentos isolados, cheguei e joguei tudo no chão da sala e corri para o banho e depois cama.
Quando acordei, começou o martírio. No desespero, liguei para a veterinária da minha cachorra. :) A essa altura a minha cadela tinha passado o dia comigo, já que nós duas dormimos o sono dos guerreiros que voltam da batalha... As orientações foram simples, catar todos os carrapatos em mim, tomar banho com bucha, passar aspirador pela casa, comprar remédio de carrapato para passar no ambiente e  outro para passar na Juju. E observar. Com a Juju felizmente nada aconteceu, mas para mim, o inferno.
Tomava anti-histamínico como quem come bala, acaba o efeito, eu tomava outro e vivi por uma semana em estado alucinógeno, tomei remédio para verme, passei sabonete contra sarna e piolho,  jogava álcool 70% no corpo, tudo que podia eu fazia. A minha vontade era passar o vermífugo da juju em mim, mas deixa para lá. Foram quinze dias para passar a coceira e as feridas começarem a ficar menos vermelhas,
Mais de um mês e depois, ainda tenho algumas cicatriz  no corpo.
Pelo visto a barreira física da roupa, não foi suficiente. Para o próximo camping ou travessia similar a essa achei um produto anti-carrapatos que pode ser passado tanto nos equipamentos e roupas, quanto no corpo.
Se chama Exposis, vou comprar e experimentar e depois comento se funcionou mesmo.                            


Resumo

1. Quando chegar de uma trilha deixe seu equipamento em quarentena e lave imediamente suas roupas.  

2. Previna-se de carrapatos.                                                                                                                                                                                          





4 comentários:

  1. Olá,Priscila como vai vc ? muito bom seu blog ,eu vou sempre pra lapinha lugar muito bom mesmo!!!!!

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Um dos artifícios para não se ter a visita desses pestinhas é amarrar o cano da calça à bota, usar calça com cintura ajustável (nada de moleton nem de tecidos muito vazados) e manga longa também justa no punho.
    Um negócio barato, que funciona bem (mas fedido prá encrenca) é fumo forte de rolo curtido em cachaça forte. Serve como repelente de pernilongos, muriçocas, gente chata e namorados também.

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    1. Valeu pela dica! Se o exposis acabar, vou de fumo de rolo! Abs

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